Ao chegar a
Jerusalém, Jesus entrou no templo e lançou-se sobre os que negociavam, voltando
as mesas dos cambistas e dos que vendiam pombas. E dizia: “Está escrito: a
minha casa chama-se Casa de Oração para todos os povos. Mas vocês a converteram
em cova de bandidos...” (ver Marcos 11, 11-26)
“ (...) Os sumos-sacerdotes tinham convertido o templo num mercado, que lhes proporcionava lucros significativos. Isto é o que Jesus denuncia em primeiro lugar, classificando de ‘bandidos’ os que assim actuam. (...) Mas há algo de mais sério, ainda: no final de contas, a venda de animais era necessária para os sacrifícios do culto. Isso indica que, no fundo, o que Jesus rejeita é o próprio templo e os seus cerimoniais. O Deus de Jesus não habita em templos de pedra (Actos dos Apóstolos 7, 48-50), apenas deseja o culto que surge do espírito e da verdade (João 4, 21-25).”
“ (...) Os sumos-sacerdotes tinham convertido o templo num mercado, que lhes proporcionava lucros significativos. Isto é o que Jesus denuncia em primeiro lugar, classificando de ‘bandidos’ os que assim actuam. (...) Mas há algo de mais sério, ainda: no final de contas, a venda de animais era necessária para os sacrifícios do culto. Isso indica que, no fundo, o que Jesus rejeita é o próprio templo e os seus cerimoniais. O Deus de Jesus não habita em templos de pedra (Actos dos Apóstolos 7, 48-50), apenas deseja o culto que surge do espírito e da verdade (João 4, 21-25).”
AO ENTARDECER… espaço de busca no final do dia, a partir de pequenos comentários do teólogo espanhol José María Castillo – http://blogs.periodistadigital.com/teologia-sin-censura.php –, sobre as propostas de Jesus. Extractos retirados do seu livro “La religión de Jesús – Comentarios al evangelio diario”, editado pela Desclée De Brouwer (Bilbao), 2011.
grão de mostarda
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