Caríssimas e caríssimos,
será possível alguém
“viver só por si e para si”, como que se afundasse numa concha, assumindo
exclusivamente os seus interesses? Sobre esta questão vital, Thomas Merton
diz-nos com transparência: este “viver”, que conduz à divisão interior, nos
converte “numa pequena ilha”. E conclui, quem faz esta opção, “não pode
encontrar-se a si mesmo...” (*).
Sustentados pelas
palavras do monge cisterciense Merton (1915-1968), continuamos a reflectir de
excertos da “Carta em busca 2015”, que serão intercalados com as reflexões de
Ricardo Brochado e Paula Guerreiro, que nos ajudará a ESCUTAR A VIDA
na próxima semana.
O propósito é preparar
os nossos corações para o Encontro de Verão, dia 11 de Julho, sob o tema DA
BUSCA DA PAZ INTERIOR A UMA AMABILIDADE COMPROMETIDA, e para o qual estamos
convidadas e convidados.
(*) “Querido lector”
(1997) e “Nuevas semillas de contemplación” (2006), citados em “Escritos
Esenciales”, SAL TERRAE, Espanha, 2006.
Fraternalmente,
grão de mostarda
DESPERTAR
O CORAÇÃO…
“Experimentada na fidelidade a nós próprios, a busca da paz
interior sempre nos remeterá ao “Absoluto Invisível” que nos habita, sejam
quais forem os caminhos que cada uma e cada um decidir calcorrear. No fundo,
trata-se de uma inquietude que “desperta o nosso coração” (…).
Esta inquietude, pouco a pouco, suscitará no mais profundo do
nosso SER uma atenção e abertura…. Ou seja, uma interpelação que nos conduz o
olhar interior para o exterior, para a vida que acontece e da qual somos também
acontecimento.
A partir deste encontro com o nosso coração jamais nos será
possível permanecer imobilizados, indiferentes diante da realidade.”
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