Jesus deu aos Doze poder e
autoridade sobre os demónios e para curar enfermidades e logo os enviou a
proclamar o Reino de Deus e a curar os doentes, dizendo-lhes: “Não leveis nada
para o caminho: nem bastão nem sacola, nem pão nem dinheiro, nem tão pouco duas
túnicas... Eles se puseram a caminho e foram de aldeia em aldeia, anunciando a
Boa Nova e curando por toda a parte. (ver Lucas 9, 1-6)
“O que este relato destaca
primeiramente é que Jesus toma verdadeiramente a sério o sofrimento humano. É o
que mais se ressalta neste evangelho. Jesus dá aos Doze ‘poder’ e ‘autoridade’.
Para quê? Sobretudo, para expulsar demónios e curar doentes, facto que se diz
duas vezes. Tudo isto relacionado com a proclamação do Reino de Deus. Portanto,
Jesus entende a missão dos Doze como missão para remediar males e tornar mais
feliz a vida (...).
Jesus não está contra o progresso
económico. Não pode estar. Mas Jesus não que os seus apóstolos se sirvam do
dinheiro para ‘fazer apostolado’. A missão que Jesus deseja faz-se com
humanidade, bondade, tolerância, carinho. É com isto que Jesus deseja que se
anuncie o Reino.”
AO ENTARDECER… espaço de busca
no final do dia, a partir de pequenos comentários do teólogo espanhol José
María Castillo sobre as propostas de Jesus – http://blogs.periodistadigital.com/teologia-sin-censura.php.
Os extractos dos comentários são retirados do seu livro “La religión de Jesús –
Comentarios al evangelio diario”, editado pela Desclée De Brouwer (Bilbao),
2011.
grão
de mostarda
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