quinta-feira, 31 de julho de 2014

PENSAMENTO EM BUSCA



Ontem, ao amanhece, militares israelitas dirigiram um ataque a uma escola da ONU, no campo de refugiados palestinianos de Jabaliya, em Gaza. Ficaram gravemente feridas e morreu um número ainda não determinado de crianças que dormiam protegidas por funcionários da ONU. “A LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA FOI COMUNICADA POR DEZASSETE VEZES ÀS AUTORIDADES ISRAELITAS, A ÚLTIMA VEZ HORAS ANTES DO ATAQUE”, garantiu Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU que qualificou a acção militar de “injustificável”.
O PENSAMENTO EM BUSCA de hoje não era este, mas é impossível ignorar o que se está a passar na Terra que há milénios escutou estas palavras: “Ondes está o teu irmão?…A voz do sangue do teu irmão grita da Terra por mim” (ver Génesis 4, 9-10)


Foto: AFP/Mohammed Abed

grão de mostarda  

quarta-feira, 30 de julho de 2014

PENSAMENTO EM BUSCA



“Que ninguém me peça esse andar certo de quem sabe o rumo e a hora de o atingir
(…)
Na minha vida nem sempre a bússola se atrai ao mesmo norte.
(…)
Deixai-me com o meu dia que nem sempre é dia,
com a minha noite que nem sempre é noite
como a alma quer.” (*)

ITINERÁRIOS…
… DO ABANDONO À IMPACIÊNCIA CONFORMISTA DA CANA AGITADA PELO VENTO?
… DE UMA BUSCA CONSENTIDA ENQUANTO DESTINO DE UMA ESPERANÇA ACTUANTE?




grão de mostarda  


(*) do poema “Por Todos os Caminhos do Mundo”, de Fernando Namora

segunda-feira, 28 de julho de 2014

PENSAMENTO EM BUSCA



Com mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com mãos tudo se faz e se desfaz.
(…)
De mãos é cada flor, cada cidade.
(…)
Nas tuas mãos começa a Liberdade (*)

AS MÃOS…
… QUE INSCREVEMOS, COM ELAS, NO QUOTIDIANO QUE TRESPASSA A NOSSA VIDA?
… QUE CAMINHOS ELEGEMOS, COM ELAS, DESENHAR NO NOSSO CORAÇÃO?




grão de mostarda  

domingo, 27 de julho de 2014

ESCUTAR A VIDA



Caríssimas e caríssimos,

Ricardo Brochado propõe-nos repensar as escolhas que vamos fazendo ao longo da vida, enquanto “alimentos para o espírito”. 

Como (e por onde) orientamos as alternativas com que nos deparamos, sabendo que elas não são apenas resultado de constrangimentos alheios? Um pai e um filho descobriram um momento de felicidade, dando-lhe “espaço”… 

Fraternalmente,

grão de mostarda

A vida é muito rápida…
ou a busca de ALTERNATIVAS FELIZES


A vida é muito rápida, vejo-a passar por entre os dedos como grãos de areia.

Todos temos muitas coisas em que pensar, afazeres domésticos e trabalho, que é o que nos põe o pão na mesa, mas não nos podemos esquecer das partes que nos completam – um jantar com os nossos amigos, o convívio com a nossa família, a companhia de um bom livro, tudo isso são alimentos para o espírito.

Conheci um pai e um filho de Hong Kong, clientes, que ao início achei estranhos. Os dois muito calados, o pai a ler o jornal o filho a escrevinhar no telefone, como é uso nos dias de hoje. O que achei estranho foi  ausência da figura materna. Pensei que ela já não existiria e que o senhor estaria em viagem de negócios, e trazia o filho para o compensar da ausência da progenitora.

Frios como só os asiáticos podem ser, deixaram-me um pouco apreensivo.

Chegados ao Gerês, com pouca ou nenhuma convivência ou conversa, levei-os a uma lagoa e aí tudo mudou. Sorriso nos lábios, gargalhadas, carinho um pelo outro, sem telefones ou jornais, negócios ou redes sociais. Só divertimento e empatia.

Fico a pensar que a adição às novas tecnologias só vence pela falta de alternativas. Se dermos a uma criança a oportunidade de ser criança ela será uma; e os adultos também.

A mãe existe. E neste momento deve estar a sorrir com a foto divertida do marido e do filho. Felizes.

Ricardo Brochado



terça-feira, 22 de julho de 2014

PENSAMENTO EM BUSCA



“A sobriedade não só não se opõe à solidariedade, mas é a sua alma, a sua força, o seu apoio, aquilo que lhe permite permanecer e crescer.”

Dionigi Tettamanzi (bispo emérito da diocese católica de Milão, Itália) “Não há futuro sem solidariedade” (Paulinas Editora, Prior Velho, Portugal, 2009)



grão de mostarda