Jesus disse: “Não acumuleis riquezas na terra, onde a traça e o
caruncho dão cabo delas… Pois onde está a tua riqueza, aí estará o teu
coração.” (ver Mateus 6, 19-21)
Perdemo-nos
na identificação dos nossos “trapos”, perdendo a oportunidade de ir despertando
para o mais profundo do nosso interior, de ir redescobrindo a nossa maior
riqueza, a nossa verdadeira origem… (*)
(*)
O ARTISTA ITALIANO Angelo Pistoletto (1933) expôs, entre Maio e Setembro no
Museu do Louvre (Paris), “A Vénus dos trapos”, criada em 1967. Sobre a sua
obra, Pistoletto disse constituir uma crítica ao modelo consumista… A Vénus com
o rosto “escondido”, debruçado sobre os farrapos, evoca-nos a audácia de um
crente que num dos templos da deusa não resistiu em retirar o véu que cobria o
seu rosto – a crença assegurava que quem o descobrisse morreria. Ao destapar o
rosto de Vénus, o crente não morreu viu-se a si mesmo…
Foto:
EFE
grão de mostarda
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