“A ideia de que Deus dá
às pessoas o que elas merecem, de que as nossas más acções são a causa dos
nossos infortúnios é uma solução clara e atractiva para o problema do mal a
vários níveis, mas apresenta limitações sérias (...) Faz com que as pessoas odeiem
Deus, ao mesmo tempo que faz com que se odeiem a si próprias. E o que é mais
perturbante ainda, nem sequer encaixa nos factos.”
(Harold
S. Kushner (*), Quando acontecem Coisas Más às Pessoas Boas, editora
Estrela Polar)
(*)Harold S. Kushner, rabino norte-americano, teve de enfrentar a
dor do seu filho Aaron que, aos três anos de idade foi vítima de uma doença
rara que provoca o envelhecimento precoce, tendo morrido adolescente, com 14
anos. No prefácio, Harold Kushner explica a razão do seu livro: “…acredito que
Deus, que não enviou esta doença e nada pôde fazer para a impedir, fez por mim
aquilo que Ele faz por tantas outras pessoas na mesma situação. Deu-me a força
e a sabedoria para aceitar a minha dor e transformá-la num instrumento de
redenção, capaz de ajudar os outros…”.
grão de mostarda
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