domingo, 28 de junho de 2015

ESCUTAR A VIDA



Caríssimas e caríssimos,

intercalando com as reflexões de Paula Guerreiro e de Ricardo Brochado, continuamos a reflectir excertos da “Carta em busca 2015”, cujo conteúdo servirá de base ao Encontro de Verão, em 11 de Julho próximo.

DA BUSCA DA PAZ INTERIOR A UMA AMABILIDADE COMPROMETIDA, o tema escolhido para este ano, tem orientado as reflexões ESCUTAR A VIDA da comunidade. Hoje partilhamos a parte final da “Carta em busca”: que desafio que se nos coloca, a partir do momento em que aceitamos escutar o nosso coração?

Ao iniciar este percurso descobrimos que a fonte da verdadeira FELICIDADE reside “no dom muito humilde de si mesmo...”, recorda-nos o irmão Roger, de Taizé (*). 

A escuta do coração não é uma “arte” destinada a acomodar-nos nas nossas conveniências individualistas. Experimentada numa fidelidade a nós mesmos, esta escuta suscitará, pouco a pouco, no nosso espaço vivencial a AMABILIDADE COMPROMETIDA. Ou seja, decisões de fraternidade universal.

AO Ricardo Brochado, assim como à Rita Braga, FELICITAMOS PELO NASCIMENTO DO Zé (como eles lhe chamam) NO PASSADO DIA 24. SAIBAMOS NÓS SERMOS CONSTRUTORES DE UM TERRA MAIS AMÁVEL PARA ELE E TODAS AS CRIANÇAS…

(*) “Deus só pode amar”, Gráfica de Coimbra, 2004

Fraternalmente,

comunidade grão de mostarda

-Texto integral da “Carta em busca 2015” e inscrição no Encontro de Verão, pedir através de:



DA AMABILIDADE COMPROMETIDA


“É a partir do olhar do coração que nos tornamos “artesãos de paz, mulheres e homens de compaixão” (*). E assim descobriremos a beleza profunda de cada ser humano, assumindo decisões de amabilidade comprometida, das quais hão-de germinar novos caminhos de confiança. De uma confiança que não se transforma em aventura sem futuro, mas sim em decisões capazes de transpor os desertos da indiferença, a escassez de atitudes humanizadoras…

Não se trata de entregar a nossa liberdade a um qualquer “destino”, mas sim de ensinar os nossos corações que o caminho individualista como itinerário de felicidade é uma ilusão. Somente de uma amabilidade comprometida poderá nascer um “tempo de paz”, de uma genuína hospitalidade e de uma gratuidade total.”

(*) nota 8 da “Carta em busca”: Da reflexão do irmão Aloïs, prior da Comunidade de Taizé, na oração da noite de 14 Julho de 2011

Ilustração: Ana Saborida

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