Caríssimas e caríssimos,
intercalando com as
reflexões de Paula Guerreiro e de Ricardo Brochado, continuamos a reflectir
excertos da “Carta em busca 2015”, cujo conteúdo servirá de base ao Encontro de
Verão, em 11 de Julho próximo.
DA BUSCA DA PAZ INTERIOR
A UMA AMABILIDADE COMPROMETIDA, o tema escolhido para este ano, tem orientado
as reflexões ESCUTAR A VIDA da comunidade. Hoje partilhamos a parte final da
“Carta em busca”: que desafio que se nos coloca, a partir do momento em que aceitamos
escutar o nosso coração?
Ao iniciar este percurso
descobrimos que a fonte da verdadeira FELICIDADE reside “no dom muito humilde
de si mesmo...”, recorda-nos o irmão Roger, de Taizé (*).
A escuta do coração não
é uma “arte” destinada a acomodar-nos nas nossas conveniências individualistas.
Experimentada numa fidelidade a nós mesmos, esta escuta suscitará, pouco a
pouco, no nosso espaço vivencial a AMABILIDADE COMPROMETIDA. Ou seja, decisões de
fraternidade universal.
AO Ricardo Brochado,
assim como à Rita Braga, FELICITAMOS PELO NASCIMENTO DO Zé (como eles lhe
chamam) NO PASSADO DIA 24. SAIBAMOS NÓS SERMOS CONSTRUTORES DE UM TERRA MAIS
AMÁVEL PARA ELE E TODAS AS CRIANÇAS…
(*) “Deus
só pode amar”, Gráfica de Coimbra, 2004
Fraternalmente,
comunidade grão de
mostarda
-Texto integral da
“Carta em busca 2015” e inscrição no Encontro de Verão, pedir através de:
DA AMABILIDADE COMPROMETIDA
“É a partir do
olhar do coração que nos tornamos “artesãos de paz, mulheres e homens de
compaixão” (*). E assim descobriremos a beleza profunda de cada ser humano,
assumindo decisões de amabilidade comprometida, das quais hão-de germinar novos
caminhos de confiança. De uma confiança que não se transforma em aventura sem
futuro, mas sim em decisões capazes de transpor os desertos da indiferença, a escassez de atitudes humanizadoras…
Não se trata de
entregar a nossa liberdade a um qualquer “destino”, mas sim de ensinar os
nossos corações que o caminho individualista como itinerário de felicidade é
uma ilusão. Somente de uma amabilidade comprometida poderá nascer um “tempo de paz”, de uma genuína
hospitalidade e de uma gratuidade total.”
(*) nota 8 da
“Carta em busca”: Da reflexão do irmão Aloïs, prior da Comunidade de Taizé, na
oração da noite de 14 Julho de 2011
Ilustração: Ana Saborida
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