quinta-feira, 15 de março de 2012

AO ENTARDECER


pedimos desculpa por, entre segunda-feira e ontem, não ter sido possível enviar AO ENTARDECER
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Jesus expulsou um demónio mudo. E, enquanto uns diziam que ele expulsava com o poder do próprio demónio, outros pediam-lhe um sinal do céu, para o pôr à prova. Mas Jesus disse-lhes: “Um reino dividido internamente vai à ruína... Se dizeis que expulso demónios com o poder do próprio demónio, com que poder é que os vossos filhos os expulsam? Mas se expulso os demónios com o poder de Deus, é porque já chegou a vós o reinado de Deus... Quem não está comigo está contra”. (ver Lucas 11, 14-23)

“O cristianismo primitivo teve de defender Jesus, e defender os próprios cristãos contra um ataque concreto: que praticavam magia, através da influência e força satânica (F. Bovon). Acusações deste tipo encontram-se facilmente no Apologeticum de Tertuliano ou no Contra Celsum de Orígenes. Seria, sem dúvida, frequente que os cristãos foram considerados e acusados de ministros do demónio e, portanto, agentes do mal. Este facto doloroso terá sido a explicação que levou os evangelhos a recolherem as palavras de Jesus, como recorda este evangelho. Nos escritos dos apologistas cristãos dos séculos II e III é frequente encontrar argumentações refutando acusações que se faziam contra os cristãos como sendo agentes do mal e, portanto, um sério perigo religioso e social, inclusivamente como ateus (A. Von Harnack)”.


Ilustração: pormenor de O grito de Edvard Munch

AO ENTARDECER… espaço de busca no final do dia, a partir de pequenos comentários do teólogo espanhol José María Castillo – http://blogs.periodistadigital.com/teologia-sin-censura.php –, sobre as propostas de Jesus. Extractos retirados do seu livro “La religión de Jesús – Comentarios al evangelio diario”, editado pela Desclée De Brouwer (Bilbao), 2011.

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