Do cemitério
vieram dois endemoninhados ao encontro de Jesus. Eram tão furiosos que ninguém
se atrevia a passar por aquele caminho... “Que queres? Vieste para nos
atormentares?”, disseram eles a Jesus. Perto pastava uns porcos. Então, os
demónios que possuíam aqueles dois seres disseram-lhe: “Manda-nos para aqueles
porcos”. E Jesus disse: “Ide”. Saíram e meteram-se nos animais que se
precipitaram um barranco. A população ao saber que os endemoninhados ficaram
livres, mas que também perdera os porcos, pediram a Jesus para se ir embora
dali. (ver Mateus 8, 28-34)
“ (...) O episódio dos porcos demonstra, pelo menos, uma coisa: aquelas pessoas estavam mais apegadas aos seus porcos (fonte de prosperidade económica) do que à superação das forças de violência e morte, que subsistia entre eles. É um retrato dramático do que hoje vivemos: antepomos a prosperidade económica à eliminação radical da violência e da morte. Não estamos a afirmar, nós também, a Jesus que se ponha a andar, que se afaste e nos deixe com os nossos porcos, com os quais convivemos melhor, por mais que junto a nós existam tantos demónios de violência e morte?”
“ (...) O episódio dos porcos demonstra, pelo menos, uma coisa: aquelas pessoas estavam mais apegadas aos seus porcos (fonte de prosperidade económica) do que à superação das forças de violência e morte, que subsistia entre eles. É um retrato dramático do que hoje vivemos: antepomos a prosperidade económica à eliminação radical da violência e da morte. Não estamos a afirmar, nós também, a Jesus que se ponha a andar, que se afaste e nos deixe com os nossos porcos, com os quais convivemos melhor, por mais que junto a nós existam tantos demónios de violência e morte?”
AO ENTARDECER… espaço de busca no final do dia, a partir de pequenos comentários do teólogo espanhol José María Castillo – http://blogs.periodistadigital.com/teologia-sin-censura.php –, sobre as propostas de Jesus. Extractos retirados do seu livro “La religión de Jesús – Comentarios al evangelio diario”, editado pela Desclée De Brouwer (Bilbao), 2011.
grão de mostarda
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