Caríssimas
e caríssimos,
Álvaro Carvalho, em “Escutar a Vida” da passada semana,
convoca-nos a um acontecimento/manifestação, em nome de quem lhe vê negado o
direito do “Pão nosso de cada dia”.
Hoje, Paulo França na sua reflexão pergunta-se pela “falta
de amor” que se esconde por detrás de todas as injustiças… (VER ANEXO). Não nos
coloca diante de um texto recheado de considerações ou propostas altruístas. As
suas interrogações são rios a abrirem caminho a uma urgência: a humanização da
nossa própria desumanidade. A esperança atuante no terreno da morte e da
violência que Paulo França evoca, só surgirá a partir da bondade coração…
Fraternalmente,
grão de mostarda
Da
desumanização à urgência da humanidade…
Quanta falta
de amor pode estar na origem de quem nos trata mal, de quem comete injustiças,
de quem explora, de quem não respeita os outros?
O amor só pode
vir do bem e vice-versa. Quem pratica o mal só pode estar a desconhecer a
experimentação do amor, do afeto, do amor-próprio, da essência da humanidade e,
por isso, vive em sofrimento, gerando sofrimento…
Talvez
sejamos orientados por poderes mal-amados, desamados, carentes que se tornam
egoístas e se centram no lucro e na concentração da riqueza. O amor, ao invés,
não será a distribuição dessa mesma riqueza? Não será a justiça praticada e o
respeito pelos outros? Não levará a visão egoística da organização do mundo à
sua própria destruição?
Paulo França
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