“Os meus planos não são os vossos. E os vossos caminhos não são os
meus. (…) Como o céu está tão acima da terra, os meus caminhos assim os meus
caminhos estão dos vossos…” Vulgarmente citado como pertencendo a Isaías, este
texto foi escrito por um crente judeu anónimo, durante o desterro da Babilónia,
entre 553 aC-539 aC
Afirmava, por vezes, que queria matar todos os seus professores
e suicidar-se depois… Manifestara gosto por “coisas do exército”, não deixando
mesmo de fazer comentários sobre armas e mortes, entre os colegas. Mas ninguém
levou a sério as suas palavras.
Tem apenas 13 anos, o jovem que segunda-feira matou um professor e
feriu outras pessoas, numa escola em Barcelona, munido dos seus “matérias de guerra”…
(*).
Que cenários de vida e
valores éticos e sociais são transmitidos aos jovens, através de uma imensidão
de meios de informação? As propostas nos meios académicos e profissionais
remetem para a competitividade, um individualismo não coincidente com competência.
Os modelos sociais de vida apresentados são o do enriquecimento fácil
entrecruzado com a vida fantasiosa das estrelas, do cinema, da moda e ao
futebol e dos senhores da guerra... Dos senhores da guerra de um quotidiano
delineado para a vida de milhões de famílias, esgotadas nas exigências e
dificuldades de um dia-a-dia escuro e sem futuro. E o facilitismo, o egoísmo e
mesma a indiferença pela realidade passam a ser caminhos para “curar” traumas,
conflitos e desesperos...
grão de mostarda
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