Jesus entrou na sinagoga. Encontrava-se ali um homem que tinha um braço paralisado. Todos estavam atentos para ver se Jesus curava em dia de sábado. Mandando o homem levantar-se, Jesus perguntou: “Que está permitido fazer ao sábado: o bem ou o mal? Salvar a vida a um homem ou deixá-lo morrer?”. Todos ficaram calados. E olhando-os com ira e dor pela sua obstinação, disse ao doente: “Estende o braço”. E logo o braço ficou curado… (ver Marcos 3, 1-6)
“ (…) Os homens religiosos mais observantes, os fariseus, ‘estavam de vigia’ para ver se (Jesus) curava algum enfermo. E se curasse alguém, denunciá-lo (…).
Jesus faz uma pergunta tão forte como provocatória: Que quer a religião? O bem ou o mal? Dar vida ou matar? (…) Quando a religião antepõe as verdades e as normas religiosas à vida plena e à felicidade das pessoas, essa religião (como aqueles fariseus) não tem nada a dizer (…).
Como o que estava em jogo era a vida, Jesus jogou ali a sua própria vida…”
AO ENTARDECER… espaço de busca no final do dia, a partir de pequenos comentários do teólogo espanhol José María Castillo – http://blogs.periodistadigital.com/teologia-sin-censura.php –, sobre as propostas de Jesus. Extractos retirados do seu livro “La religión de Jesús – Comentarios al evangelio diario”, editado pela Desclée De Brouwer (Bilbao), 2011.
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