Uma imensa multidão seguia Jesus, vinda de diversas partes… Porque ao ouvirem o que fazia, acorriam a ele. Então disse aos discípulos para aprontarem uma barca, para que as pessoas não o apertassem. Como curava a muitos, todos os que sofriam lançavam-se sobre ele para o tocar… (ver Marcos 3, 7-12)
“ (…) Jesus foi um homem profundamente religioso. Mas a sua religião não tinha nada a ver com a religião do Templo, nem com a dos sacerdotes. À religião do Templo e dos sacerdotes interessava três coisas: as cerimónias sagradas, a submissão dos fiéis, o dinheiro das pessoas. A Jesus interessava outras três coisas: que as pessoas tivessem saúde, que tivessem o que comer, e que tivessem boas relações humanas.
Quando a religião se entende assim, desaparecem as fronteiras, as diferenças culturais, as distâncias religiosas. (…) A religião que responde a estas coisas, acaba com a religião dos ritos, das normas e do dinheiro. E abre caminho para religião que revela, e que não oculta, o verdadeiro rosto de Jesus no qual vemos Deus (…).”
AO ENTARDECER… espaço de busca no final do dia, a partir de pequenos comentários do teólogo espanhol José María Castillo – http://blogs.periodistadigital.com/teologia-sin-censura.php –, sobre as propostas de Jesus. Extractos retirados do seu livro “La religión de Jesús – Comentarios al evangelio diario”, editado pela Desclée De Brouwer (Bilbao), 2011.
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