Algumas
pessoas perguntaram a Jesus: “Que sinal nos dás para que acreditemos em ti?
Qual é a tua obra? Os nossos pais comeram o maná do deserto...” Mas Jesus
contestou: “Asseguro-vos que não foi Moisés quem deu o pão do céu, mas sim o
meu Pai... Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo... Por
isso eu sou o pão e o que vem a mim não passará fome... ” (ver João 6, 30-35)
“
(...) Nas Escrituras judaicas está dito que, aos que fugiram do Egipto, Deus
lhes deu de comer ‘pão do céu’, o maná do deserto.
(...)
Mas aqui é determinante saber que, no tempo de Jesus, quando os judeus falavam
do ‘pão de Deus’, com esta expressão referiram-se à Lei que Deus deu ao povo no
deserto através de Moisés. (...).
Mas
o surpreendente é que, imediatamente, Jesus adianta: ‘Eu sou o pão de vida’. Ao
dizer isto, Jesus estava afirmando: ‘A Lei que Deus vos dá sou eu’. Ou seja, a
religião de Jesus não consiste na observância de umas normas legais (...). A
estrutura básica do cristianismo não é jurídica, mas sim pessoal. E por isso
consiste em ser fiel à relação fiel a Jesus”
Ilustração: ©
Hildebrando Lima, Chuva de maná no deserto (modelagem em
barro)
AO ENTARDECER… espaço
de busca no final do dia, a partir de pequenos comentários do teólogo espanhol
José María Castillo – http://blogs.periodistadigital.com/teologia-sin-censura.php
–, sobre as propostas de Jesus. Extractos retirados do seu livro “La religión
de Jesús – Comentarios al evangelio diario”, editado pela Desclée De Brouwer
(Bilbao), 2011.
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