“
(...) quando falamos de Deus, tropeçamos num problema que não tem solução:
conciliar a omnipotência e a bondade de Deus com o mal que existe no mundo. Perante tanta
desgraça, ou Deus não é tão poderoso como dizem; ou não é tão bom como o
imaginamos.
(...)
Aqui é onde aparece a genialidade do Evangelho, quando Jesus diz: ‘o que a mim me vê, vê o que me enviou’
(...). De modo que a genialidade do Evangelho está em que, a partir de Jesus,
não se trata de aplicar atributos divinos
ao modesto judeu de Nazaré, mas sim entender a Deus a partir das convicções humanas de Jesus.
Deus,
portanto, é tão humano como Jesus. E tão próximo dos pobres, dos enfermos, dos
que sofrem, dos que se sentem atormentados por dúvidas e sentimentos de culpa,
como o foi Jesus. Por isso, Jesus diz que ‘acreditar’ nele é ‘acreditar’ em
Deus.”
AO ENTARDECER… espaço
de busca no final do dia, a partir de pequenos comentários do teólogo espanhol
José María Castillo – http://blogs.periodistadigital.com/teologia-sin-censura.php
–, sobre as propostas de Jesus. Extractos retirados do seu livro “La religión
de Jesús – Comentarios al evangelio diario”, editado pela Desclée De Brouwer
(Bilbao), 2011.
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