segunda-feira, 2 de março de 2015

PENSAMENTO EM BUSCA



Na última refeição que fez com as suas amigas e os seus amigos, Jesus colocou uma toalha à cintura e começou a levar-lhes os pés… (ver João 13, 4-5)
É o reconhecimento das minhas próprias fragilidades, das minhas indigências que me conduzirá ao amor total. Lavar os pés é assumir que os meus também estão sujos, porque todas e todos calcorreamos os mesmos percursos de egoísmos e solidões, todas e todos pisamos a mesma terra de desafectos e de buscas incompreendidas…
André Louf recorda-nos: “O amor abre-me ao outro, ensina-me a escutar, torna-se receptivo. Neste sentido, o amor não pode nunca dissociar-se da verdadeira humildade.” (*)
(*) “Ao ritmo do Absoluto”, Editorial AO,Braga, 1999. André Louf foi monge cisterciense (1929-2010)


grão de mostarda

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