Na última refeição que fez com as suas amigas e os seus amigos,
Jesus colocou uma toalha à cintura e começou a levar-lhes os pés… (ver João 13,
4-5)
Um percurso relacional, seja ele qual for, convoca-nos a uma
proximidade, a uma fraternidade efectiva. “Lavar os pés” exige
identificarmo-nos com os seres humanos que a Vida coloca diante de nós e
comungar os seus sentimentos. De contrário nunca nos reconheceremos com o amor
total…
André Louf recorda-nos: “Pede-se-nos mais facilmente que amemos um
povo, uma classe, uma boa causa, a própria Igreja, antes do que uma pessoa que
encontramos (…). Se eu me preocupo demasiado rapidamente com o serviço a
prestar ao outro, estou a omitir uma etapa importante da amizade. Talvez mesmo
uma etapa essencial.”
(*) “Ao ritmo do Absoluto”, Editorial AO, Braga, 1999. André Louf
foi monge cisterciense (1929-2010)
grão de mostarda
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