quarta-feira, 4 de março de 2015

PENSAMENTO EM BUSCA



Na última refeição que fez com as suas amigas e os seus amigos, Jesus colocou uma toalha à cintura e começou a levar-lhes os pés… (ver João 13, 4-5)
Não são fogos-de-artifício ou picos emocionais que nos conduzirão a assumir “lavar os pés”. A decisão nasce de uma experiência interior que permanentemente consentimos ao nosso coração fazer: a busca do amor total. Só assim nos descobriremos servos uns dos outros, condição vital para cultivar experiências de fraternidade… 
André Louf recorda-nos: “Só depois de um processo de amadurecimento, que pode durar anos – às vezes até toda a vida – é que nós chegamos a libertar gradualmente todo o amor que se encerra no nosso coração. (…) É uma pesada missão, impossível de concretizar enquanto andamos unicamente ao sabor da nossa generosidade.”
(*) “Ao ritmo do Absoluto”, Editorial AO, Braga, 1999. André Louf foi monge cisterciense (1929-2010)


grão de mostarda

Sem comentários:

Enviar um comentário