segunda-feira, 4 de junho de 2012

AO ENTARDECER


Jesus contou uma parábola aos sumos-sacerdotes e a outros responsáveis religiosos: “Uma que tinha plantado uma vinha, arrendou-a a uns lavradores. Chegado o tempo de receber a renda da produção, enviou uns empregados. Mas os lavradores maltrataram a todos; a alguns deles mataram-nos mesmo... Decidiu, então, mandar o próprio filho. Quando o viram, os lavradores disseram: É o herdeiro. Matamo-lo e ficamos com a herança. Que fará o dono da vinha?, interrogou Jesus aqueles letrados e responsáveis do Templo. E continuou: Acabará por mandar aqueles lavradores embora e arrendar a vinha a outros...”. (ver Marcos 12, 1-12)

(...) Jesus foi judeu. Mas foi também um crítico muito severo dos desvios em que haviam caído os dirigentes  do judaísmo: sumos-sacerdotes, letrados e senadores, os três grupos que formavam o Sinédrio [tribunal religioso de Israel] e aos quais Jesus dirige a parábola. (...) Contudo, o certo é que Jesus: 1) deixou-nos uma ‘imagem’ de Deus, encarnado e humanizado (...) 2) renovou o modo de entender e praticar a religião, não identificada já com leis, ritos e espaços sagrados; 3) por tudo isto, o determinante para o encontro com Deus não é o que se reduz ao ‘religioso’ e ao ‘sagrado’ (...)”.



AO ENTARDECER… espaço de busca no final do dia, a partir de pequenos comentários do teólogo espanhol José María Castillo – http://blogs.periodistadigital.com/teologia-sin-censura.php –, sobre as propostas de Jesus. Extractos retirados do seu livro “La religión de Jesús – Comentarios al evangelio diario”, editado pela Desclée De Brouwer (Bilbao), 2011.

grão de mostarda

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