Jesus disse aos
discípulos: “Não julgueis e não sereis julgados... Porque te fixas na poeira
que o teu irmão tem no olho e não reparas na trave que tens no teu?” (ver
Mateus 7, -15)
“ (...) O verbo que o Evangelho coloca na boca de Jesus é kríno, que tem um amplo sentido de significados. Refere-se a ‘julgar’, ‘actuar como juiz’, ‘ditar sentença’. Ora bem, aquele que se coloca como juiz da vida dos outros e, além do mais, se considera com conhecimentos e critérios suficientes para os condenar, o que na verdade faz é usurpar o lugar e a tarefa que corresponde a Deus (...)
“ (...) O verbo que o Evangelho coloca na boca de Jesus é kríno, que tem um amplo sentido de significados. Refere-se a ‘julgar’, ‘actuar como juiz’, ‘ditar sentença’. Ora bem, aquele que se coloca como juiz da vida dos outros e, além do mais, se considera com conhecimentos e critérios suficientes para os condenar, o que na verdade faz é usurpar o lugar e a tarefa que corresponde a Deus (...)
Jesus deve ter visto, nesta inclinação que temos para julgar as outras pessoas, algo de muito sério. As hipérboles da poeira e da trave constituem ‘uma farpa cravada num só golpe, dirigida ao coração do homem que (julga que) sabe do bem e do mal’ (D. Bonhoeffer).”
AO ENTARDECER… espaço de busca no final do dia, a partir de pequenos comentários do teólogo espanhol José María Castillo – http://blogs.periodistadigital.com/teologia-sin-censura.php –, sobre as propostas de Jesus. Extractos retirados do seu livro “La religión de Jesús – Comentarios al evangelio diario”, editado pela Desclée De Brouwer (Bilbao), 2011.
grão de mostarda
Sem comentários:
Enviar um comentário